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XI Ciranda de Psicanálise e Arte - Loucura-Arte Loucura: Veredas do Inconsciente



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Direção Geral do evento e da ELP-RJ: Teresa Palazzo Nazar
Diretor da ELP-RJ: Abílio Ribeiro Alves 
Comissão Científica do evento: Abílio Ribeiro Alves, Ana Benjó, Ana Paula da Costa Gomes,
Darlene Vianna Gaudio Angelo Tronquoy, Sérgio Cwaigman Prestes, Maria Teresa Saraiva Melloni, 
Teresa Palazzo Nazar e Wadson Damasceno
Comissão Divulgação do evento: Amanda Andrade Lima, Carolina Foglietti, Juliana Masioli, 
Fatima Amaral e Marinela Marques Porto


Dias 12, 13 e 14 de setembro
Local: Museu de Arte do Rio – MAR
Praça Mauá (Em frente ao Pier Mauá)
Rio de Janeiro

Inscrição e mais informações: Escola Lacaniana de Psicanálise-RJ
Av. Ataulfo de Paiva 255 sala 206. Tel 21 2294-9336/ 2239-7199/ 98162-0713 secretaria@escolalacaniana.com.br 
https://www.facebook.com/escolalacanianarj?fref=ts
Instituição membro de Convergencia, Movimento Lacaniano para Psicanálise Freudiana.


Por Karine Ferreira- Graduação em Psicologia UFRJ

III COLÓQUIO FRANCO-BRASILEIRO- Édipo, Novas Configurações Subjetivas e Familiares



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O Programa de Pós-Graduação em Teoria Psicanalítica da Universidade Federal do Rio de Janeiro vem realizando várias edições do Colóquio Franco-Brasileiro, em colaboração com diferentes universidades francesas. Desta vez, o colóquio será dedicado ao tema Édipo, novas configurações subjetivas e familiares, tendo contado com a organização e coordenação dos Professores Marta Rezende Cardoso e François Richard. A realização deste encontro científico, aberto a amplo público, vem solidificar o intercâmbio internacional estabelecido há vários anos entre o referido Programa da UFRJ e a Université Paris Diderot-França – UFR Études Psychanalytiques.
Inscrições no local no dia do evento
Local: Auditório Pedro Camon- Fórum de Ciência e Cultura UFRJ . Av. Pasteur, 250- Urca. Rio de Janeiro - RJ . Contatos: teoriapsi@gmail.com; teoriapsi@psicologia.ufrj.br/ Tel. 3938-5343
Por Karine Ferreira- Graduação em Psicologia UFRJ

XXIII Jornadas Clínicas da Escola Brasileira de Psicanálise e do Instituto de Clínica Psicanalítica -Rio



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As XXIII Jornadas Clínicas da Escola Brasileira de Psicanálise e do Instituto de Clínica Psicanalítica contarão com a presença de Marie Helène Brousse da École de la Cause Freudienne de Paris e ocorrerão dias 17 e 18 de outubro de 2014 no Centro de Covenções Bolsa do Rio – Praça XV de Novembro, 20 – térreo, Centro – Rio de Janeiro. 
INSCRIÇÕES : As inscrições das XXIII Jornadas Clínicas da EBP-Rio e do ICP-RJ podem ser feitas a partir de 15 de junho  na secretaria da EBP-Rio e do ICP-RJ presencialmente ou via depósito bancário.

                                       Por Karine Ferreira- Graduação em Psicologia UFRJ

Atividade preparatória para a Jornada com Elisabeth Roudinesco.



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Fonte: https://www.facebook.com/institutocontemporaneopoa


Por Karine Ferreira- Graduação em Psicologia UFRJ

JORNADAS CLÍNICAS: O OUTRO NA NEUROSE, NA PSICOSE E NO AUTISMO – A CLÍNICA PSICANALITICA COM CRIANÇAS



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SEPAI - Serviço de Psicanálise em Atenção a Infância do Hospital São Zacharias da Santa casa de Misericórdia do Rio de Janeiro.DATAS: 30/08, 06/09 e 13/09HORÁRIO: 9:00 as 17:30hs. LOCAL: Hospital São Zacharias – Av. Carlos Peixoto, 124 5º andar, Botafogo.

Eixos temáticos:1. Psicanálise e Educação Coordenação: Cristiana Carneiro. 2. Uso e abuso de DrogasCoordenação: Clara Lúcia Inêm. 3. Diagnóstico, Clínica e Saúde Pública.3.1- A Clínica da Neurose Coordenação: Maria Inês Moura Lamy. 3.2- A Clínica da Psicose Coordenação: Isidoro E. Americano do Brasil, Fabio Malcher e Rossano Cabral Lima. 3.3- A Clínica do Autismo Coordenação: Jeanne Marie L. C. Ribeiro e Ana Martha W. Maia. 4. Intervenção Precoce Coordenação: André Luis Lopes. 5. Novas Formas de Organização Familiar


Coordenação: Cristina Duba

Convidados Confirmados
-Dra Erika Parlato-Oliveira (UFMG / Instituto Langage)
-DRa Luciana Gageiro (UFF /Brasil)
-Dra Angélica Pisseta (UFF/EBP Brasil)
-DRa Ruth Cohen (UFRJ/EBP-AMP Brasil)
-Ivone Ponckek ( NEPAD/UERJ)
-Nathália Armony, diretora do Carim (IPUB/UFRJ)
Convidada Internacional: 

-Dra Silvia Elena Tendlarz (EOL/AMP - Argentina) Doutora em Psicanálise pela Universidade de París VIII, Analista Membro da Escola de Orientação Lacaniana (EOL) e da Associação Mundial de Psicanálise. Professora Adj. da Universidade de Buenos Aires onde leciona a disciplina Clínica do Autismo e da Psicose na infância.

Coordenação geral: Silas Cabral Bourguignon

Inscrições: 
Através de deposito bancário para o Instituto São Zacharias de Estudos, Agencia Santander 3826, conta: 13003252-3, enviando comprovante para e-mail: sepai@uol.com.br, e seus dados pessoais: Nome, endereço, e-mail, telefone e área de atuação.
OU pessoalmente na Coordenação de Assuntos Educacionais do Hospital São Zacharias: Av Carlos Peixoto 124/5 andar, Botafogo, Telefone: 21 22442698.


Investimento:
Valores com 10% de desconto para inscrições feitas até dia 30/07/2014
-Profissionais em Geral: R$ 300,00 ou 2 x R$ 150,00
-Profissionais de Rede Pública de atendimento e Ex-alunos: R$ 250,00 ou 2 x R$125,00
-Alunos em graduação: R$ 200,00 ou 2x 100,00
Valores avulsos dos sábados:
30/08 e 06/09 – 130,00
13/09 – 160,00




Fonte: 
https://www.facebook.com/events/648450238567312/?fref=ts
https://www.facebook.com/intervenc



Por Karine Ferreira- Graduação em Psicologia UFRJ


Aula da Formação Básica em Psicanálise- Corpo Freudiano



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Por Karine Ferreira- Graduação em Psicologia UFRJ

Lançamento do Livro "O Corpo e suas vicissitudes"



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Por Karine Ferreira- Graduação em Psicologia UFRJ

Seminário Sobre as Psicoses: dificuldades diagnósticas



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Seminário Sobre as Psicoses: dificuldades diagnósticas

O Seminário Sobre As Psicoses, em consonância com o trabalho da Seção explorará no segundo semestre :
 "Sobre o Corpo e o Trauma: "de que corpo se trata em psicanálise?"
Para tal, recorreremos ao que pode nos apontar a clínica estrutural e a borromeana, o corpo erógeno freudiano e o corpo pulsional segundo a orientação lacaniana, ou seja, a marca da linguagem e seus efeitos sobre a estrutura, especialmente na psicose.
Começaremos com a apresentação da introdução do livro de Silvia Tendlarz,"Lo clásico y lo nuevo"   problemas contemporâneos", págs 11 à 23.
O primeiro encontro do semestre será dia 13/8 próximo.
Em seguida passaremos a trabalhar o programa abaixo referido:
1- Introdução ao Narcisismo e o Estádio do Espelho ( Freud e Lacan)
2- Sobre a Repetição - Tiquet e automaton- (Freud e Lacan)
3- Esboço de Psicanálise( Freud)
4- A Invenção Psicótica - Seminário XXIII e Opção Lacaniana n 36 (Lacan e
Miller)
5- Iteração - Peças avulsas(Miller) e O Ser e o Um (Miller)
Este percurso contará a cada dois meses com a participação de um colega convidado a trabalhar as questões relativas ao tema através de um caso clínico. No dia 09 de setembro teremos Mirta Zbrum e no dia 14 de Outubro teremos Vera Besset , que generosamente aceitaram nosso convite.
Coordenadores: Eliana Bentes Castro, Lenita Bentes e Nelson Riedel
Horário dos encontros: Terça feira, 11hs, na Seção Rio (segundas e quartas 3ªs do mes)
Local: Rua Capistrano de Abreu, nº 14 Botafogo- EBP Rio

Por Karine Ferreira- Graduação em Psicologia UFRJ





O Trauma e suas vicissitudes - EBP Rio.



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Por Karine Ferreira- Graduação em Psicologia UFRJ

X Colóquio internacional do LEPSI “ Crianças públicas, adultos privados” V Congresso da RUEPSY – Rede Universitária Internacional em Educação e Psicanálise e I Congresso Brasileiro da Rede INFEIES



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Discussões pertinentes à Psicanálise e a clínica com autistas! 

Crianças públicas, adultos privados:


A promoção social da infância é um fato incontestável. Em escala bem superior a de épocas precedentes, a criança recebe a atenção do discurso jurídico que organiza leis que a protegem contra os abusos dos adultos; a atenção do discurso científico que formula as leis de seu desenvolvimento e aprendizagem a serem respeitadas nas práticas que levam em conta a lida com as crianças; a atenção também dos interesses do mercado que agora veem nelas um potencial consumidor que, ainda que não tenham os meios próprios para a efetivação do consumo, podem ser hábeis na persuasão de seus pais.

Toda essa promoção social da infância, comemorada com razão pelas sociedades democráticas, enquanto representa uma vitória do Estado de Direito, nos autoriza a formular a expressão criança pública.

Mais que a expectativa, nasce a demanda para a criança pública, esquadrinhada por leis e saberes, para que ela fale deixando sua condição de infans, no sentido político do termo (infans, como aparece na figura do infante da infantaria, é aquele que não tem o direito de falar). Mas quem estará lá para ouvir? 

No avesso da criança pública, propomos a reflexão, está o adulto privado. Privado não no sentido contemporâneo, de privativo, íntimo, mas no sentido de privação da coisa pública, como, aliás, era o sentido dado ao termo pelos gregos. O infans agora seria o adulto? 

Frente a criança pública, caracterizada por seus direitos, encontra-se o adulto privado, caracterizado por seus deveres. Evidentemente que o potencial pernicioso do adulto em relação à criança existe e precisa ser coibido. Na tradição psicanalítica, desde Freud passando por Lacan, Dolto e vários outros a questão foi analisada com rigor, sobretudo na investigação dos vestígios deixados pelo desejo dos pais na alienação inevitável da criança a estes. 

Seria preciso pensar essa questão dialeticamente: o esquadrinhamento da criança pública gerou como efeito colateral a criação de um superego educativo para os adultos. Infantilizados pela obediência regulamentada a preceitos, mas também, enquanto professores convocados a se formar eternamente nos cursos que visam sua melhor adaptação à criança pública, serão esses adultos menos perniciosos? 

A expressão que dá o título a esse colóquio: crianças públicas, adultos privados, é uma franca paráfrase a célebre frase de Bernard Mandeville, publicada em 1723 em seu livro com título sugestivo: "A Fábula das abelhas" : "Vícios privados são virtudes públicas . Mandeville é considerado por muitos como o bisavô da ética utilitarista, forjada no seio da ideologia liberal e que encontraria sucessores como Bentham e Adam Smith, já bem mais conhecidos em nosso meio. 

A ética utilitarista e a ideologia liberal são francamente dominantes no cenário politico atual. Os recentes acontecimentos em torno do tratamento ao autismo, em particular no Brasil e na França, são uma prova contundente disso. Sob o preceito de cientificidade das práticas, o Estado entendeu ser correto limitar o trabalho com autistas, seja ele de natureza educativa ou terapêutica, a somente aquelas práticas que tinham seus resultados comprovados cientificamente, segundo um modelo único de cientificidade. Toda a riqueza do debate epistemológico sobre a questão: O que é uma ciência?, que desembocou num consenso sobre a inadequação de se estabelecer um modelo único de cientificidade, assim como a existência de práticas que perduram há décadas graças a consistência e comprovação de seus trabalhos com crianças autistas, foram suprimidas em nome de uma ideologia utilitarista da rentabilidade. 

A escolha da paráfrase no título, não é, portanto, gratuita. Ela serve para marcar a fotografia de um tempo dominado pelo neoliberalismo e para nos autorizar a colocar a questão sobre o laço educativo nessas circunstâncias: Se a criança está do lado da virtude enquanto o adulto do lado do vício, qual transmissão poderemos observar? Invertendo Santo Agostinho em sua versão da teoria do pecado original, poderíamos dizer que As crianças comem as uvas verdes e os adultos têm seus dentes irritados? 

Neste colóquio atravessaremos temas que visam refletir desde a psicanálise os avatares da relação impossível adulto-criança, tal como ela parece ser tomada nas redes da sociedade neoliberal e utilitarista. 

Maria Cristina Machado Kupfer, Leandro de Lajonquière e Rinaldo Voltolini

Para mais informações: http://www3.fe.usp.br/secoes/inst/novo/eventos/detalhado.asp?num=1875 



Por Karine Ferreira- Graduação em Psicologia UFRJ

Lançamento do livro Organizado pela equipe do dispositivo Circulando



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O Projeto Circulando- UFRJ é composto por uma equipe de psicólogos, graduandos em psicologia, teatro(UNIRIO) e psicanalistas atuando na interface com o campo da arte, da cultura e da saúde mental, em parceria com a intersetorialidade. A atuação se dá através de um dispositivo clínico ampliado, orientado pela psicanálise. Para conhecer mais sobre o Projeto e ventos relacionados, visite o blog http://circulandoufrj.wordpress.com/


Por Karine Ferreira- Graduação em Psicologia UFRJ

Seminário Clínica e Discurso da Psicanálise- Práxis Lacaniana-Formação em Escola



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Em 16 de abril, quarta-feira, às 20h, a Práxis Lacaniana-Formação em Escola dará início ao Seminário Clínica e Discurso da Psicanálise deste ano, coordenado por Isabel Martins Considera. Os trabalhos serão a partir do texto de Lacan “Proposição de 9 de outubro de 1967 sobre o psicanalista de Escola”, principalmente a segunda parte do texto.

O título da primeira aula é “A lógica do dispositivo do passe na Escola”.

Diz Lacan: “A passagem de psicanalisante a psicanalista tem uma porta cuja dobradiça é o resto que constitui a divisão entre eles, essa divisão não é outra senão a do sujeito, da qual esse resto é a causa. Nessa reviravolta em que o sujeito vê soçobrar a segurança que extraia da fantasia em que se constitui, para cada um, sua janela para o real, o que se percebe é que a apreensão do desejo não é outra senão a de um des-ser.”( Lacan, 1967, em Outros Escritos, pág. 259).

Maiores informações: 2704-8448 ou 2710-3522; www.praxislacaniana.com.br 
e-mails: praxislacaniana@globo.com
Endereço: Alameda 24 de Outubro, nº 39 / Icaraí - Niterói - RJ

Por Karine Ferreira- Graduação em Psicologia UFRJ

Seminário Internacional da Associação Mundial de Reabilitação



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O Núcleo de Pesquisas em Políticas Públicas de Saúde Mental- NUPPSAM realiza nos dias 8 E 9 de maio de 2014 o Seminário Internacional da Associação Mundial de Reabilitação Psicossocial (WAPR).
O evento é gratuito e acontecerá no Instituto de Psiquiatria da UFRJ – IPUB que fica na Avenida Pasteur 250; Urca.
Os interessados deverão fazer inscrição através do site do NUPPSAM (http://www.nuppsam.org/) onde há um link para inscrições, e outras informações sobre o Seminário Internacional da WAPR.
Vagas limitadas!

Programação:

Quinta-feira, 08 de maio de 2014
09:00 - 09:30 Acolhimento e inscrições
09:30 - 10:00 Abertura
10:00 - 12:00 Experiências de reabilitação psicossocial no Brasil - Sessão I
12:30 - 13:30 Almoço
 14:00 - 15:30 Conferência de Abertura
                          "O Movimento da reabilitação psicossocial no Brasil hoje" – Ana Pitta (Presidente do Capítulo Brasileiro da WAPR)
15:30 - 17:00 Experiências de reabilitação psicossocial no Brasil - Sessão II

Sexta-feira, 09 de maio de 2014
08:30 - 10:30 Experiências de reabilitação psicossocial no Brasil - Sessão III
10:30 - 12:00 Conferência (Centro de Estudos IPUB)
                        "Reabilitação psicossocial na Europa hoje" - Ricardo Guinea (Presidente eleito da WAPR)
                        "Famílias de usuários e o movimento da reabilitação psicossocial na Espanha" – Francisco Sardina (Representante dos familiares junto à WAPR)
12:30 - 13:30 Almoço
14:00 - 15:30 Experiências brasileiras de reabilitação psicossocial no Brasil - Sessão IV
15:30 - 17:00 Plenária final do Seminário
                         "Reforma psiquiátrica e o movimento de reabilitação psicossocial" - Pedro Gabriel Delgado (Vice-Presidente Regional Adjunto da América Latina)
                           Situação da WAPR na América do Sul
                           Plenária de organização do Capítulo Brasil da WAPR
17:00 Encerramento


Fonte: http://www.nuppsam.org/destaque.php

Por Karine Ferreira- Graduação em Psicologia UFRJ


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Para quem é de São Paulo...


Por Karine Ferreira- Graduação em Psicologia UFRJ

...Neoliberalismo, e a Psicanálise com isso?



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Sinto-me feliz com o que acabo de assistir. Não poderia deixar de postar esta excelente entrevista com o Jurista e Psicanalista Agostinho Ramalho Neto, que concedeu suas reflexões ao programa Justiça do Trabalho na TV, programa produzido pela Assessoria de Comunicação Social do TRT de Santa Catarina.
Agostinho Ramalho Marques Neto é membro do Núcleo de Direito e Psicanálise da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e mestre em Ciências Jurídicas pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ). Ele também é o autor do livro "A ciência do Direito - conceito, objeto, método".
O entrevistador Vanderlei Ricken baseou sua entrevista a partir de um artigo de Agostinho chamado “Neoliberalismo e Gozo”, disponível no site http://www.tffadvogados.com.br/artigos/
Agostinho discute, de forma clara, os diversos temas entre a política, a economia e a psicanálise (a mais abordada no terceiro bloco). Destaco alguns tópicos abordados na entrevista:
- Diferença entre cidadão e consumidor na participação nas decisões políticas 
- A mídia a serviço do mercado
- Direitos associados ao custo do trabalho
- Alteridade
- Imperativo de gozo no neoliberalismo e as consequências da obturação da falta a todo custo 

Espero que gostem da entrevista!
https://www.youtube.com/watch?v=M_rx2Uc-PWY
https://www.youtube.com/watch?v=qjhWNNld_qw
https://www.youtube.com/watch?v=9LzMqEyK-u8


Por Karine Ferreira- Graduação em Psicologia UFRJ

Stéphane Mallarmé por Joseph Attié



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Por: Karine Ferreira- Graduação Psicologia UFRJ

Colóquio IV Internacional Psicanálise Leiga e seus Destinos • 14-16 de abril de 2014



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Atividade do Corpo Freudiano:



Programação: 


DIA 14 DE ABRIL - segunda-feira
_____________________________
14:00 – Credenciamento
Instalação no Hall: Valter Lano
15:30 - Abertura:
Denise Maurano de Mello e
Marco Antonio Coutinho Jorge
16:00 às 16:40 – CONFERÊNCIA I:
Jean-Michel Vivès - THEODOR REIK: A QUESTÃO DO TATO EM PSICANÁLISE
16:40 às 17:10 – Discussão
Mediador: Germano Quintanilha Costa
17:10 – 17:30 – Break Artístico:
Performance poética: Lucas Castelo Branco
17:30 às 18:30 – CONFERÊNCIA II:
Alain Didier-Weill: I. COMO FREUD ENCONTROU O REAL TRAUMÁTICO?
18:30 às 18:40 Comentários: Tereza Palazzo Nazar
18:40 às 19:10 – Discussão
Mediador: Francisco Frazão

19:10 – Break artístico: Performance musical: Thierry Peala (voz)
Acomp.: Edson Barbosa da Silva (violão)
19:40 – Coquetel de lançamento:
CD “Move is” de Thierry Peala.
Livros de Alain Didier-Weill com sessão de autógrafos: Freud e Einstein; Os Nomes-do-Pai; Editora Contra Capa, Rio de Janeiro.

DIA 15 DE ABRIL - terça-feira
_____________________________
09:00 às 09:45 – O QUE O PSICANALISTA APRENDE COM O ARTISTA?
Lucia Serrano Pereira
Nádia Paulo Ferreira
Tania Rivera
09:45 às 10:15 – Discussão
Mediadora: Vera Fragoso
10:15 às 10:45 - Break artístico:
Performance musical: Canto com Junto.
10:45 às 11:45 – CONFERÊNCIA III:
Paola Mieli: Ato e entusiasmo
11:45 às 12:15 – Discussão
Mediadora: Marcia Werneck

12:15 às 14:00 – Almoço

14:00 às 14:45 – SINGULARIDADE DO SUJEITO E DIVERSIDADE CULTURAL
Mário Eduardo Costa Pereira
Robson de Freitas Pereira
Rubens Roberto Rebello Casara
14:45 às 15:15 – Discussão
Mediadora: Filomena Dias
15:15 às 15:45 – Break artístico: Performance musical: Guga Costa (voz)
15:45 às 16:30 – DOBRAS CONTEMPORÂNEAS DO FEMININO
Denise Maurano de Mello
Lucia Maria de Freitas Perez
Marcela França de Almeida
16:30 às 17:00 – Discussão
Mediadora: Teresinha Costa
17:00 às 17:30 – Break artístico:
Performance teatral: Numa Ciro
17:30 às 18:10 – CONFERÊNCIA IV: Marina Silva:
A POLÍTICA DA CRIAÇÃO
18:10 às 18:40 – Comentários:
Cristiane Cardoso Lollo e Jacques Barbier
18:40 às 19:10 – Discussão
Mediadora: Sonia Leite
19:10 às 20:00 – Performance teatral:
Leitura dramatizada da peça
Freud e Einstein, de Alain Didier-Weill
Direção: Joelson Gusson
Com: Lucas Gouvêa, Leonardo Corajo e Carolina Ferman

DIA 16 DE ABRIL – quarta-feira
_______________________________
9:00 às 9:40 – MAIS ALÉM DO CÓDIGO SOCIAL: ANÁLISE LEIGA
Anchyses Jobim Lopes, Heloneida Neri, Mariana Abreu e Sonia Alberti - Movimento da Articulação das Entidades Psicanalíticas
9:40 às 10:00 – Discussão
Mediadora: Janaína Bianchi
10:00 às 10:15 – Break
10:15 às 11:15 – Conferência V:
Alain Didier-Weill: II. COMO LACAN PÔDE ULTRAPASSÁ-LO?
11:15 às 11:35 – Comentários:
Urania Tourinho Peres
11:35 às 12:00 - Discussão
Mediadora: Marcia Smolka

12:00 às 14:00 Almoço

14:00 às 14:45 – Conferência VI:
Paolo Lollo: ECOS DA NOTA AZUL NA ARTE, NA POLÍTICA E NA PSICANÁLISE
14:45 às 15:15 – Discussão
Mediador: William Amorim
15:15 às 15:45 – Break artístico:
Performance musical: João Brasileiro (violão)
15:45 às 16:30 – ATO E ÉTICA: A INDIGNAÇÃO NA CIDADE
Betty Bernardo Fuks
Mauro Mendes Dias
Silvia Ramos
Projeção de fotos das manifestações de junho de 2013 no Brasil – Sergio Luiz Pereira da Silva
16:30 às 17:00 – Discussão
Mediador: Ronald de Paula
17:10 às 17:30 – Break artístico:
Leitura de poemas de Solange Casotti e documentário sobre o artista plástico Guilherme Secchin
17:30 às 19:30 – Painel: A ANÁLISE LEIGA E O FUTURO DA PSICANÁLISE
Catherine Kolko, Nora Markman e intervenções livres dos participantes.
Mediador: Felipe Castelo Branco

19:30 às 20:15 – Encerramento
Performance musical:
Vozes: Axelle du Rouret Didier-Weill e
Cristiane Cardoso Lollo
Edson Barbosa: Violão e guitarra
Márcio Alves: Saxofone e Flauta
Patrick Werner: Contra baixo
Wladimir Duarte: Bateria

Para mais informações: http://www.corpofreudiano.com.br

Por: Karine Ferreira- Graduação Psicologia UFRJ

Preparatória para o IX Congresso da AMP • 14-18 abril 2014



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Atividade na EBP- São Paulo:



IX Congresso da AMP • 14-18 abril 2014 • Paris • Palais des Congrès • www.wapol.org




Por: Karine Ferreira- Graduação Psicologia UFRJ


Teatro e Psicanálise



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Teatro: A vida em Cena


A Escola Lacaniana de Psicanálise (http://www.escolalacaniana.com.br/) convida a todos para seu próximo debate aberto ao público sobre Teatro e Psicanálise, que acontecerá na Livraria da Travessa, no dia 14 de março, de 16h as 18h.

Entre as convidadas estarão Celina Sodré (Diretora da companhia teatral Studio Stanislavski e especialista no conhecimento de Stanislavski e Grotowski, também diretora do Instituto do Ator e professora do Instituto CAL de Artes Cênicas) e Guida Vianna (Atriz, Diretora e Professora de Teatro).
Como mediadora estará presente Teresa Palazzo Nazar (Médica, Psicanalista, Membro fundador da ELP-RJ, autora dos livros: "O Sujeito e Seu texto" - Psicanálise, arte e filosofia e "Você tem fome de quê?" - Distúrbios alimentares). 
A Livraria da Travessa fica no Shopping Leblon - Av. Afrânio de Melo Franco, 290 - loja 205 A.



Por: Karine Ferreira- Graduação Psicologia UFRJ

Encontro Nacional "Psicanálise, autismo e saúde pública"- MPASP



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Divulgando:

  
 
 
 
 
Por: Karine Ferreira- Graduação em Psicologia UFRJ

Psicanálise Online



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Psicanálise Online...
http://www.apsicanalistaonline.com.br/

Pois é, existe a tá aí, totalmente adaptada aos novos tempos em que as pessoas não tem mais tempo...

Bom, o tempo existe mas será que o problema está nele?
Ou na falta dele?
Qual o lugar de nossas escolhas do que fazemos com o nosso tempo?
O que nos resta é refletir quais demandas são essas de tempo, de trabalho, de produção, de rendimento, e de onde vem essas demandas.

Encontrei um brilhante artigo chamado A Desregulação da Psicanálise, onde a autora Cibele Prado Barbieri do Círculo Psicanalítico da Bahia faz uma crítica perspicaz sobre a propósta da PSICANÁLISE ONLINE e levanta  questões como o lugar do analista, como ocorreria a transferência, como essa relação se daria, o que se perde, o que se ganha e o que se transformaria nesta prática e ainda, se esta poderia carregar consigo o "psicanálise" no nome.

Além disso, a autora questiona qual seria o lugar da psicanálise na universidade e como a psicanálise porta-se frente as demandas de uma academia.

Postarei apenas uma parte do texto mas confiram o artigo na íntegra no próprio site:
http://www.cbp.org.br/artigo19.htm

 

A Desregulação da Psicanálise


Por Cibele Prado Barbieri -Círculo Psicanalítico da Bahia

Há algum tempo recebi a indicação de uma página da Internet onde se podia ler o seguinte: "Algo o incomoda?...Precisa de ajuda? ...Você não precisa sair de casa para fazer terapia. ... Psicanálise "On-line".

Parecia uma brincadeira, uma piada de Internet, mas quando o horror se dissipou percebi que a coisa era séria. Hoje podemos encontrar numa outra página uma definição:

O QUE É A PSICANÁLISE ON-LINE?
 A psicanálise on-line, agrega a todos os preceitos consagrados na psicanálise clássica, novos mecanismos de trabalho, utilizando-se das possibilidades que a moderna tecnologia lhe oferece, a exemplo de outras formas de terapia que já utilizam esta modalidade. Há nesta forma de trabalho, vantagens que devem ser destacadas como: permitir o acesso a clientes que moram em locais onde não há psicanalistas ou clientes que não querem ou não aceitam ir ao consultório, oferecer flexibilidade nos horários, permitir maior abertura emocional e oferecer preços menores que a média cobrada pelos psicanalistas tradicionais.
(
http://www.psicanalise.online.nom.br/, acesso em 26 de agosto de 2005)

Na era do instantâneo, do industrializado e dos transgênicos, era da profissionalização, da globalização e da informatização, a "Psicanálise On-line" é o extremo de um processo de encaixotamento do saber e do fazer para "pronta entrega".


Para caber (encaixar) nesse barato e exíguo caixote, é preciso amputar tantas partes desse corpo que, ao final, o saber encaixotado já perdeu sua essência, sua vida e sua ação. É o caso de se dizer que "o barato sai caro".

É semelhante a uma industrialização do produto "psicanalista", oferecido numa embalagem atraente, supostamente fácil, instantânea, prática, que só exige que o indivíduo – desprezando-se o sujeito – engula ou use na forma hoje corrente do "faça você mesmo" com um mínimo esforço.

Estas instituições que se dizem psicanalíticas e ortodoxas, utilizam as técnicas mais modernas de marketing de rede para vender seus cursos, propondo a formação de psicanalistas em série e em progressão geométrica, sob o argumento de que a psicanálise está morrendo e precisamos formar novos contingentes de analistas para dar vida à psicanálise. Reivindicam, ainda, a regulamentação profissional do Psicanalista de acordo com seus princípios e interesses. Mas estes princípios e interesses se baseiam num saber encaixotado do qual foi amputado o próprio coração.

Isso tem promovido um questionamento dentro da sociedade como um todo a respeito do que é e o que não é psicanálise e um dilema entre os psicanalistas.

Nosso dilema é não apenas desenvolver todo um esforço conjunto para barrar os projetos de lei mais estapafúrdios que chegam ao Congresso Nacional, mas também formular um discurso comum a todas as instituições psicanalíticas, para além das diferenças existentes, que possa efetivamente separar o joio do trigo.

O problema da regulamentação não é um episódio especificamente brasileiro, nem tampouco atual. Ele vem afetando a Europa há mais de 10 anos e já atingiu outros países do nosso continente, como a Argentina, por exemplo. A regulamentação já existe em países como a Itália e a França, sendo que na França a psicanálise entra como um item no rol das psicoterapias. Essa mobilização produziu um movimento que se denomina Articulação das Entidades Psicanalíticas Brasileiras constituído por 30 entidades que se reúnem periodicamente para discutir e definir estratégias e decisões em relação ao assunto.


A situação atual nos coloca diante de uma difícil escolha: devemos lutar pela não regulamentação para assim defender a liberdade de ação dos psicanalistas e proteger o legado freudiano, ou criar um regulamento para preservar a psicanálise e as instituições psicanalíticas dos oportunistas, mesmo correndo o risco de promover um certo engessamento?

Os fatos que vivemos nos pressionam no sentido da regulamentação, tendo em vista o uso e o abuso que se tem operado em torno e às custas do significante Psicanálise, não só por conta das instituições supostamente psicanalíticas que, promovendo formação e desinformação em massa, deturpam e difundem conceitos e práticas distorcidas sob o rótulo de Psicanálise. As universidades também têm dado sua contribuição para colocar no mercado supostos analistas, sob a proteção de cursos acadêmicos que outorgam títulos de especialização, mestrado e doutorado em Psicanálise.

Mais além dos inegáveis benefícios do reconhecimento da Psicanálise, o advento da psicanálise na Universidade nos trouxe, pelo menos, um efeito adverso: a facilitação do exercício da clínica sem o fundamento de um estudo aprofundado, da análise pessoal e da supervisão clínica. Sabemos do cuidado com que certas universidades tratam de esclarecer que tais títulos não garantem o exercício da Clínica Psicanalítica, mas parece que não todas... Mas, mesmo que o façam, não há como evitar que o portador de um título universitário que qualifica um mestre ou doutor, se outorgue o direito de nomear-se psicanalista, apoiado neste título e até fundamentado num entendimento, equivocado ou tendencioso, dos próprios aforismos psicanalíticos. Dessa forma, o que vemos na prática é que o tripé clássico da formação, tradicionalmente sustentado pelas instituições psicanalíticas que se prezam, cai em desuso, fica amputado, dispensado de ser cumprido.

Assim, um estudante que complete uma determinada carga horária de aulas e leituras de textos psicanalíticos e que mostre ser capaz de defender uma argumentação com alguma propriedade, recebe o título de especialista, mestre ou doutor em Psicanálise e sai por aí se intitulando psicanalista, atendendo e ensinando.

É o que vem acontecendo com professores universitários que, credenciados por esses títulos, patrocinam propostas inusitadas como a de uma faculdade de Psicologia que inclui em seu currículo a disciplina intitulada "Observação em Psicanálise", aulas práticas de Psicanálise.

A faculdade oferece atendimento terapêutico dito psicanalítico e exige, em contrato assinado no início do tratamento, que o paciente aceite submeter-se à análise num ambiente equipado com espelhos falsos através dos quais os estudantes possam assistir às sessões para posterior discussão.
(...)



Confira o artigo na íntegra em:
http://www.cbp.org.br/artigo19.htm



Por: Karine Ferreira- Graduação em Psicologia UFRJ

"Retratos Íntimos"



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Lembro-me bem daquele primeiro dia da jornada, a primeira jornada da EBP-RIO que fui, logo aquela cujo o tema central pautava-se no corpo, aquela, cujo eu fiz antecipadamente minha inscrição e aguardei ansiosamente pelos dias de evento!

Sim, o tema corpo é algo que me chama a atenção, mas ainda não consegui dar um norte preciso para isso, mas pretendo...como? Não sei! Vou elaborando no meu tempo, mas já tô trabalhando neste sentido ! Vamos ver no que vai dar...

Coloco aqui a entrevista com o artista baiano Fabio Magalhães, cujo a obra da série "Retratos Íntimos" foi a arte principal da XXII Jornadas Clínicas da EBP-RIO e do ICP-RJ.

Suas obras expõem um corpo aquém do belo, esfacelado, brincando com o extremo real da carne e o que está para além de um corpo biológico, aquilo que ele chama de Ser! Durante seus processos criativos, Fábio mostra-se entregue de alma e também de corpo; afim de captar uma visceralidade poética e questionadora para quem contempla. Bem interessante!


Por Fátima Pinheiro (Psicanalista, artista plástica, colunista do Blog da Subversos e uma das responsáveis pela Comissão de Comunicação e Divulgação da Jornada)

1- Fátima Pinheiro: Que corpo você visa com sua arte?

Fábio Magalhães: Trata-se da construção de um corpo imagético/ficcional, em que parto da minha própria estrutura física, e através de metáforas visuais, crio condições inconcebíveis de serem retratadas, senão por meio de artifícios e distorções da realidade.


O corpo não é pensando desassociado do Ser, ele torna-se seu habitat. Sou levado a refletir sobre as condições do humano e da vida pelo meu desejo de transformar a memória deste Corpo/Ser em práticas visuais das mais plurais, por meio de associações e relações temporais e espaciais com a minha própria Identidade. Acredito que isso não é determinado pelo o que é externo, e sim pelo que reside dentro do homem, daquele que se reconhece através do seu próprio corpo, do seu comportamento, dos seus sentimentos e de suas paixões, em busca de se inventar a cada momento. Isto faz com que eu arraste todas as reações deste Corpo/Ser como objeto de estudo.


2- F.P.: Como se dá o seu processo criativo?

F. M.: Trabalho em uma persistência poética da pintura autoreferencial, neste sentido, parto da imagem como índice fotográfico para desembocar numa outra realidade, a pintura. Nesta, encontro possibilidades para inserir uma carga subjetiva e simbólica, necessárias às minhas intenções como artista. Procuro criar um jogo de metáforas visuais, ao qual se configura uma atmosfera carregada de situações que, talvez, possam informar algo que escapa ao nosso entendimento. Assim, crio em pintura, um espaço para expor a coexistência de realidades referentes ao humano. Deste modo, o trabalho se aproxima de um processo de autoconhecimento, é como libertar algo do interior da alma.

3- F.P.: Você utiliza o seu próprio sangue para realizar os seus trabalhos?

F. M.: Sim, isso faz parte do meu processo de criação, como falei anteriormente. Crio um ato inicial no ateliê, que diz respeito à elaboração de uma cena para atender a um ato fotográfico que termina em pintura. A fotografia é processual, pois apenas captura a imagem, não faço uso de fotografia pré-existente em meu trabalho, e depois que os quadros estão prontos, eu as destruo. Para essa obra em questão, "Retratos Íntimos", convidei um enfermeiro que veio ao meu ateliê, onde fizemos a coleta do sangue, que posteriormente, foi utilizada na simulação do coração.

4- F. P.: A sua arte é bastante impactante e desafia/problematiza a equivalência arte=belo. O que você tem a dizer sobre isso?

F. M.: Essa relação Arte/Belo já foi banida da Arte há muito tempo atrás, e isto teve início com os Expressionistas. Segundo Artur Danto os dadaístas foram os principais responsáveis pela morte da Beleza na Arte. Penso que não seja necessário travar discussões como essa em minha obra.

5- F. P.: Em sua opinião qual é o lugar dado ao corpo na cultura contemporânea?

F. M.: Essa é uma pergunta cuja resposta pode ser bem ampla. A contemporaneidade não traz um novo corpo para ser habitado, mas um corpo que passa a ser visto, e entendido dentro de um processo histórico, e não se resume a uma simples massa, uma vez que ele é atemporal. Entretanto, este corpo tenta acompanhar às mais novas invenções tecnológicas, da era digital, em meio de uma corrida desenfreada, onde se vislumbra uma significativa mudança nas relações humanas. Entre diversos modos, comportamentos de consumo, fobias, ansiedades, stress, evidencia-se um corpo fraco, vinculado à cultura do descartável, do consumo que relaciona homem-objeto-mercadoria.

Fonte: http://blogdasubversos.wordpress.com/tag/arte/

Por: Karine Ferreira- Graduação UFRJ

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